Quando quiseres perceber a diferença entre a saúde a doença,
Mire-se ao espelho e profira todas suas indignações,
Verá que assim,não afetará os alvos corações,
E sim a si mesmo,
Que cairá em esmo,
Morto...
Torto na rua da amargura,
Sob uma digna escuridão,
E debaixo de um humilde papelão,
Submerso em arrependimento e miséria,
Sem sequer ter motivo para pilhéria,
E verá então que a maior dor do mundo não se vê,se sente,
E mesmo que tente,
Ela virá lhe raptar,
E em sua teia ela esmagar-lho-á,
Pobre,mas feliz,
Você não mais precisará,
Ser a estrela atriz,
Mas sim de um prato farto de comida e lembranças,
Da doçura das crianças,
De pessoas que lhe façam chorar e rir,
Que te causem nós na garganta de tão importantes,
Mas não tanto como aquelas que você amou antes,
Idas e vindas de um mundo avesso,claustrofóbico,
E então vê que o mundo diante de seus pés ganha aspecto macroscópico!
Eis que chega então,
A suave maresia,
O céu azul,
A te avisarem que aqueles serão os seus últimos dias,
Em que parará seu rancoroso e terno coração,
E que a saudade lhe dará a mão,
E partirá...
Puro ou não,
Mas perdoando de alma e coração,
Lutando pelo seu perdão e aceitação,
Mas,antes que se efetuem esses queixumes finais,
Queria lhes dizer,
"Não se igualem aos animais,
pois não somos assim tão banais,
A ponto de não perceber o que se passa,
Importando apenas si mesmo e não a toda massa"
E,por final enamore-se com a vida e com a alegria distinta que há em você,
Pois não creia somente no mundo,CREIA EM VOCÊ!
terça-feira, 23 de junho de 2009
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