terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Para,Porque e Pois

Uma vez indaguei-me,
Porque na vida existe o porquê?
Então logo obtive resposta,
O porquê existe para se saber,
As dúvidas do coração,
Para aliviar a dura correção,
Pois o mundo é em demasia estranho,
Não importa se tens prata,
Cobre ou estanho,
O mundo gira,
E a cabeça pira,
Porque tudo nessa vida é questão,
A Terra até parece que é um grande ponto de interrogação...
Pois que eu já cansei,
De saber que de bolhufas sei,
E que sou um pequeno grão de areia,
Neste mundo,
Que parece mar,
Com canto de sereia,
Nunca se sabe para onde olhar...
Minha dor é inerte e fugaz,
Para desviar do olhar da vida que é rápido assaz,
Porque já perdi as palavras,
Pois só me resta escrever poesia,
A alma de quem as cria....

Para,Porque e Pois,vive o mundo e deixa o fel para depois...

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Para ser feliz...

Para ser feliz não preciso de riqueza,
Preciso da natureza,
Que o ser humano têm,
De conduzir seus caminhos,
De relevar os escarninhos...

Para ser feliz preciso da mais pura inspiração,
A família de sangue ou de coração,
De olhar p'ro firmamento,
E me sentir segura por um momento...

De ser o que sou,
De ter a esperança,
De que o meu sonho ainda não se acabou,
De olhar pr'uma criança e ver seu sorriso contente,
De saber que a luta perdida é a vencida,
Por mais que se tente...

Que nada é ilusão,
Que a placa de ''feliz''
Tive a graça,
De apregoar em meu coração!

Que o riacho deságua em um grande mar,
Que a gente vive a vida para nunca mais acabar,
Que o dom principal dessa vida é amar,
Que é nunca enjoar de ouvir o mesmo disco tocar...

Para ser feliz,preciso sonhar...

domingo, 28 de dezembro de 2008

Ainda que...

Ainda que seja uma quimera,
Alguém com ânsia,
Que persevera,
Por aquilo que deseja,
Jamais fraqueja...

Que se tenha esperança,
Que se baile a dança,
Que se cumpra o dito,
Que o assaz feio se torne,
O em demasia bonito!

Ainda que não tenha jeito,
Que se ache o direito,
Que se descarte o esquerdo,
Que a chama da vida seja como um esqueiro,
Que não se apague nunca se não a soltarmos,
Para isso precisamos desarmarmos...

Ainda que eu seja mais uma na população,
Desejo porém,
Ter um bom coração,
Mesmo que eu nada consiga,
Desejo que se persiga,
O tão esperado,
Objeto amado...

Que a dor não seja motivo,
Para desalento,
Para o sonho que não pode ter um caminho lento,
Esse sonho todos sabem,
Ou ninguém???
Afinal quem sabe da vida de quem?????


Ainda que todos digam-me palavras de desânimo,
Irei com todo o meu fugaz ânimo,
Assaz pensativa,
Que a gente deve almejar
Os sonhos que cativa!

Ainda que...
Ainda se...
Ainda...

sábado, 27 de dezembro de 2008

Hoje...

Hoje gostaria de esquecer,
De dizer,
Tamanha beleza é viver,
Com suas respostas e seus porquês.

Nada é eterno,
Nem o sentimento mais terno,
Ainda que não queiram saber,
Eu falo:
Não é eterno para durar,
Mas não tão insignificante para não lembrar!

A alma guarda,
O coração até esquece,
Mas certo é certo,
Esquecer dos males todos merecem.

A dor continua,
O trabalho extenua,
A mente anuvia,
O tempo esfria...

Hoje é hoje,
Amanhã é amanhã,
Tudo é tudo,
E nada é nada,
Um passado infaustoso deixa qualquer criatura entediada.

Minh'alma não é baú,
Não é poço,
Não é ruim como azeitona com caroço,
Problemas todos têm,
E quem diz que não tem mente á outrem...


Pega o embalo do trem,
Que já é hora,
Escolhe pois o vagão do bem,
Deixa pra lá o passado,
Escolhe o progresso,
Descarte o regresso,
Pois esse trem não para,
Se chama hoje,
E está na cara...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Se você...

Se você tivesse caminhado um passo mais,
Talvez não teria sido assim,
Nem pelo não nem pelo sim,
Algozes de esperanças,
Olhares de crianças
Perdidos,
Aturdidos.

Nem dor nem amor,
Paisagem inóspita,
Do lamaçal dos duros corações,
Azedos como limões,
Lanças de veneno,
Vindas de um coração pequeno...

Mas e se você mudasse?
Se você a vida vivesse,
E enxergasse a vida de outro modo,
Me incomodo,
Ver você tão triste assim,
A maldade é mais ruim para mim...

Se você calasse,
E parasse de fingir,
Que sua vida acaba de ruir,
E decidisse fugir,
Das raízes maléficas do seu coração,
Que te impede de viver nesse enorme mundão!

Não critico-te,
Não reprovo-te,
Apenas observo-te,
Ainda que distante,
Mas se cerrar os olhos,
Tua imagem me vem a cabeça neste instante...

Entristeço-me,
Calo-me,
Se penso ajudar,
Não prometo tentar,
Você precisa,
A vida amar!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Nem percebi

Nem percebi e já inerte estava,
Nem sequer pensava,
Que o relógio iria correr tão depressa,
Com pressa,
Me arrastando,
Pelas escuras alamedas do tempo,
Mas vou andando,
E me contento,
Em ao menos olhar para trás,
Sem dizer mas...
Por que minh'alma é flor,
Da chuva chamada amor,
Minha dor é toda minha,
Não sei se serei melhor sozinha...
Nem percebi,
E tudo mudou,
Mas de ombros eu dou,
Para o tempo que insiste em correr,
Só esperando a hora de morrer.
Minha vida,
Eu percebo,
Tem coisas das quais não sei,
Ou finjo não saber,
Para ser astuta e tardar a hora de morrer,
Nada sei,
Tudo sei,
Mas nem percebi,
Que o tempo passou,
E eu é que não corri,
E o meu dia já tardou.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A chave para o sucesso

Que neste natal que chega,
Vamos esquecer as agruras,
De todo o ano,
Vamos abanar o branco pano,
Dar fim ás amarguras...

A chave para abrir,
A porta do sucesso,
É rir,
Do problema regresso!

Erga a cabeça,
Brilhe ainda que no chão,
Como pessoa cresça,
Bote vida nesse coração...

Á todos os leitores deste blog quero desejar um Feliz Natal,com muitas realizações!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Os fogos estouram no céu...

Os fogos estouram no céu,
No ar o doce cheiro de mel,
Cheiro de festa,
Os grilos fazem seresta,
Pela festa que sua alegria nos empresta...

Para ver não precisa ver com os olhos,
Mas com o coração,
E ter a bondade de comprimentar seu irmão,
Dê um abraço,
Estenda á mão...

Os fogos no céu estouram,
Os que agouram,
Agora os olhos enchem,
De lágrimas de alegria,
De perdão,
Do abandono de uma vida fria,
De inatingível coração...

Fogos refletem-se na água do mar,
Como que sendo uma senha,
Para amar e perdoar,
Ainda que tenha,
Tudo e nada,
Deve-se viver com amor esta data tão esperada!

Aí é que as brumas se dissipam,
Que os de coração partido,
Da fraternidade da data participam,
E esquecem o vivido,
E preocupam-se e fazem planos,
Para o não-vivido.

Ainda que aos encontrões,
Todos se saúdam,
Nesta data que eleva os corações,
Que ao contrário dos limões,
É doce como o mel,
E os fogos estouram no céu...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Natal que chega




É o natal que chega,
O cachorro na sua velha coberta se aconchega,
A família se une,
Quem a muito não se via,
E também quem muito se viu,
Se reunem.

É o peru suculento,
Ao forno assando,
Como que um sinal,
Avisando,
A hora está chegando...

Os sinos soam,
As aves do céu,
Nessa magia revoam,
Data doce como o mel.

Todo dia é natal,
Mas só no dito dia,
As pessoas agem como se fosse tal,
Essa magia me encanta,
Essa estrela que no céu reluz,
É o natal,
Aniversário de Jesus!

domingo, 21 de dezembro de 2008

Relógio de algibeira

Olhos abertos,
Fixos no teto,
Domingo fastio,
Que detesto,
O final do estio,
As águas do rio...

O relógio soa como o sino,
Me avisando a hora de partir,
A hora do destino que devo seguir,
Cada segundo do meu porvir.

Toda a glória,
Toda a miséria,
São nada mais que pilhérias
Que por força do tempo
O relógio faz acabar...

Na algibeira,
Está ele,
Senhor de todo o tempo,
O contemplo,
Muda,
De tanta pequinês,
Diante do poder de me envelhecer.

E me questiono então:
A gente muda o tempo?
Ou é o tempo que muda a gente?
Nada mais pode ser isto do que uma tola questão!

De nada mais tenho certeza,
Só de que retornarei a natureza,
Quando o senhor do tempo,
Na algibeira agitar,
Dando me o aviso,
De que é hora de voltar.

sábado, 20 de dezembro de 2008

O desespero esperado

Eu me desespero.
Na rua fria.
Minh'alma sente uma certa agonia.
Não poder ver,
Sentir o que está por vir...

E agora para onde eu poderei ir?
Quem me seguirá,
Quem de minhas piadas rirá,
Eu só quero saber quem me acompanhar irá!

Nessa empreitada,
E nada de coitada?!
Eu sei que a minha luta,
Nem começou,
E que a minha vida de sofrer reluta!

Desespero-me,
Entre rosas e espinhos,
Elogios e escarninhos,
Tristezas e rancores,
Ódios e amores.

O relógio,
Na algibeira soa descompassado,
Leio Machado,
Vejo na rua um homem na escada sentado,
Um dia de enfado.

Desespero espero,
Não te espero,
Dia deserto,
De tempo não bem certo,
Só sei que o desespero é esperado,
E o passado é pensado.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Coisas que o coração não esquece

Há coisas que o coração não esquece,
Algumas lembrar nem merece,
Mas lembramos,
Recordamos,
Sentimos,
Rimos ou choramos...

Marcante por ser grandiosa,
Ou por um simples gesto,
Pode ser horrenda,
Ou muito mimosa,
Pode ser pesada como o aço,
Ou leve como renda.

Apesar de sofrer,
Remoer,
Guardar e chorar,
Ainda hão coisas boas de o coração lembrar...

Nenhuma dor pode ser maior,
Do que a força do esquecimento,
Ainda que a ferida doa a cada momento,
Algoz de sorrisos,
Pode ser deles também o motivo
E é por isso que bem vivo.


Nenhuma canção,
Nenhuma emoção,
Pode lhe fazer esquecer,
A cifra da música,
Do seu coração...

Há coisas que o coração NUNCA esquece...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Amar o mar

Um dia desses parei em frente ao mar,
E percebi,
Que ele com suas ondas filosóficas,
Devemos amar...

Amar em sua plenitude,
Observar sua beleza,
Sua quietude,
Suas marolas,
Que encantam por horas e horas...

A sua brisa suave,
O cheiro acre,
As gaivotas belas aves,
O mar coisa bendita,
Massa d'água indefinida.

Cor,vida,esplendor,
Mar é lindo,
É amor,
É mais uma divina obra do criador.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Obras do destino

Há uma rua interditada,
Bem por todos conhecida,
Ela faz esquina com a morte,
Que não a invade por sorte,
Essa rua chama-se vida.

Lá estão fazendo grandes obras,
Que não se definem em horas,
São obras do destino,
Atalhos do coração,
E nesse mundo,
Não há mais importante decisão.

Coração,
Ás vezes esse plano desvia,
E você olha para trás,
E vê que a pena,
Esse plano não valeria...


As obras do destino,
Não tem previsão de acabar,
Só se sabe que um dia,
Teremos que as encarar,
Com ou sem as lágrimas derramar...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Eu até poderia...

Eu até poderia,
Ser o que eu não seria,
Sorrir,
Para quem não sorria,
Chegar ao fim do dia,
E dormiria,
Com a mente confusa,
No mar,
Pescar merluza,
E da paciência abusa,
Esse pensamento,
De que eu poderia ter feito,
Sem cor,
Sentimento,
Lamento,
Eu até poderia,
Seria,
Faria,
O que eu bem queria,
Se eu podia?
Claro,
Eu tenho,
O direito de sonhar,
O meu eterno pensar.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Abra o coração...

Voltando as poesias,heheheh...


Abra o coração,
Não vá nem por sim,
Nem por não,
Não cale-se para a escuridão.

Nem tranque,
As portas do seu coração,
Desmanche toda a dor,
E deixe o amor..

Não seja o algoz,
De uma felicidade,
Que destruirá,
A sua juventude,
Independente de idade...

Torno a dizer,
Abra o coração,
Que poderá salvar uma nação,
E não deixará sua alma morrer.

domingo, 14 de dezembro de 2008

O criador e a criação

Para se criar um personagem,deve-se ter muito esmero e cuidado para que não se realcem demais características que se assemelhem com algum tipo de problema,doença,nacionalidade,o que,diga se de passagem é muito comum,acho que para se fazer uma criação se deve ter em mente um personagem neutro,sem muitas características,básico,se tiver que fazer sucesso fará,sempre tem alguem que irá adorar,um rabisco,alguma coisa do tipo,então,não há necessidade nenhuma de esculaxar ninguém e nem caricaturizar alguém,isso faz o desenhista perder um pouco a ética...

P.S:Crítica minha,as caricaturas de mal gosto encontradas em muitos desenhos animados,acho muito errado isso...

sábado, 13 de dezembro de 2008

Como se desenhar uma cabeça humana


















1.Desenhe um círculo

2.Desenhe bem de leve uma espécie de cruz dentro do círculo

3.Comece a fazer os olhos,nariz,e boca em cima dos traçados

4.Vá apagando estes traçados,eles servem somente de base

5.Aprimore á seu gosto os detalhes


E PRONTO!!!!!ESTÁ FEITA A CABEÇA!!!!!!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O hábito errado...

Muitas pessoas,tem o errôneo hábito de acalcar tanto no papel onde estão pintando capazes de rasgá-lo,achando que esta é a ''melhor''e mais ''realista'' forma de pintar,há também aqueles que contornam seus desenhos com a mesma cor que foi pintado o desenho,privando assim,o desenho de contorno,mas tudo isto é um tremendo engano,pois a pintura muito forte acaba se tornando meia irreal,porque tudo tem sombra e sofre as alterações de luz,e se o desenho não tiver um bom contorno,acaba parecendo um desenho ''apagado'',se esses forem os seus estilos,não se preocupe,continue assim...
Apenas algumas dicas:Existe a técnica do sombreado,pintando forte de um lado da figura e ir clareando gradativamente,para dar assim a sensação de luz,então se você pintar forte,vá diminuindo a força na mão,e esfumaceando,o desenho.E se você pintar muito fraco,tente ir acalcando suavemente o lápis,até atingir um tom mais vivo,e sempre dê preferência á cor preta para o contorno,pois ela realça mais a pintura e até corrige e esconde algum errinho que você possa ter cometido...

Espero ajudar assim com estas dicas,que apesar de simples,são bem usuais e úteis!!!!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Paz



Encontro paz,
Quando á mim mesma encontro,
Desencontro,
Destruindo meus monstros,
Interiores,
Sem dores,
Rancores,
Com valsas,
Danças,
Olhares relanças,
A paz,
Belas tranças ao vento,
Sem em nenhum momento deixar-me,
Ferir-me,
Magoar-me,
Mas sentir,
Sorrir,
E ser capaz,
De no meu coração trazer a paz!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O espelho...

Na água vejo meu retrato,
Com o espelho lacustre,
Faço um trato,
Bem fico,
Se a saudades mato.

O espelho não me responde,
Mas e a beleza,
Estará aonde???

Redonda,
A lua reflete,
E vem uma onda,
Quebrar o silêncio...


E eu me pergunto,
Será que consigo,
Pensar em minha vida,
Ao menos por um segundo?

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Canção do coração....

A canção do meu coração,
Não tem cifra,
Nem cifrão...

Nem rima,
Nem refrão,
Ela só repete a idéia de:
Abrandar-me o coração!

Por mais que eu a escute,
Nunca enjoarei de sua melodia,
Pois ela,
Ajuda a animar-me o dia...

Esta canção,
Vem do coração,
Não é história,
Nem ilusão.
É apenas uma canção,
Que alegra o coração.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A vendedora de flores...



Existiu uma mulher,
Que flores adorava ver,
Mas não as arrancava,
Pois achava que nelas como que iria doer...

As vendiam,
Mas em forma artificial,
Pois achava que arrancar uma flor,
E deixá-la morrer,
Era um ato totalmente brutal.

Mas,
Apesar de as vender,
E nada ter,
Para sua casa embelezar,
O perfume das flores,
Nas suas mãos sempre há de ficar...


A bondade dela,
Pode se espiar pela janela,
Do coração,
Que se for bom,
De flores da alegria,
Tem plantado um montão!

Carma...

Carma de uma vida,
Vidências de ilusões,
Alegrias passadas,
Vivências de corações...

Carma com a gente nasce,
Carma com a gente morre,
Se a gente com ele se desespera,
Pode nos acontecer o que menos
Se espera...

Amor,
Rancor,
Clamor de uma vida,
Movida pela cor!

Destino mau,
Destino bom,
Carma é assim,
A gente nasce sem,
Ou a gente nasce com.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Não sei se vou ou se fico...

Não sei se fico ou se vou,
Pois neste instante em que penso um segundo já voou,
Sei que é pura indecisão,
Agruras de uma imaginação,
Que voa de montão...

Mas o coração esbulha-me o direito de sorrir,
E pelas escadas da vida,
Começo á cair,
E a cada lágrima quente rolando pelo rosto posso sentir...

Os sapos na lagoa coaxam sem parar,
Eu bem atordoada,
Desejo,
A solidão matar.


Decido por vez ficar,
Ficar,
Na decisão de pensar,
Se vou ou se fico,
Se o vento levar,
A doçura de perdoar...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O espírito... De natal!

>O espírito de natal,
Me enche o coração,
Me induz a estrela que reluz,
A amar sem igual,
O meu irmão.

Natal é data mágica,
De luz cor e de amor,
Tocando até o coração algoz,
Dissipando toda a dor,
E até o seu medo mais atroz...

Assaz mensageiro da luz,
Que a noite encantada conduz,
Por isso vamos nos abraçar,
Dar as mãos,comemorar,
O dia em que o menino Deus,
Ao mundo acabaria de chegar.

Ainda que queiramos presentes,
Devemos agradecer pelos maus ausentes,
E que a paz seja constante,
Nesta data,
Ainda que seja por um instante...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Canta,canta curió...

Canta,canta curió,
Cantes mas não me deixes só,
Mesmo que eu somente vá aos moinhos buscar mó,
Não me deixes só...

Curió,
Lá da janela,
Admira a flor bela,
E na panela coze,
A comida feita com amor...

Curió,
Do meu quintal,
Sabes que teu canto,
De mavioso,
Não tem de igual.

Por isso,
Não me deixes só curió,
Mas se for o caso tão forte,
Abre as asinhas para a vida,
Que eu luto contra a morte.

Quando o amargo encontra o doce

Quando o amargo encontra o doce,
É mistura feita e acabou-se,
O amargo tira o doce enjoativo,
O doce tira o amargo na alma ativo.

Doce e amargo,
Mescla de amor e de dor,
Faz com que nossas vidas,
Tenham de chocolate odor...

É mistura crucial,
Diferente,
Especial,
Como em clima de natal...

Doce,doce,
Amargo,amargo,
A tristeza desprezo,
E assim a largo.

De todo o modo,
Não me incomodo,
Com o fato do doce ser amargo,
E do amargo ser doce,
Pois é mistura feita e acabou-se!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A Cascata de teus olhos




A cascata dos teus olhos,
Mareia minhas tardes,
Com um azul,
Intenso,
Um pouco pretenso...

Oh!Dos teus olhos parece que saem,
Grandes e iluminadas cascatas,
Fazendo passeatas,
No céu,
Ao léu...

Tua alma prateada,
Tem o cheiro acre de terra molhada,
Causando letargia,
De tamanha beleza,
Obra da natureza...

Minha vida foi regada,
Com muita alegria e mais nada,
Quem quiser crer que seja assim,
Como cheira doce o jasmim...

Assim aqui encerro,
A poesia dos olhos teus,
Obra divina,
Presente de Deus.