Olhos abertos,
Fixos no teto,
Domingo fastio,
Que detesto,
O final do estio,
As águas do rio...
O relógio soa como o sino,
Me avisando a hora de partir,
A hora do destino que devo seguir,
Cada segundo do meu porvir.
Toda a glória,
Toda a miséria,
São nada mais que pilhérias
Que por força do tempo
O relógio faz acabar...
Na algibeira,
Está ele,
Senhor de todo o tempo,
O contemplo,
Muda,
De tanta pequinês,
Diante do poder de me envelhecer.
E me questiono então:
A gente muda o tempo?
Ou é o tempo que muda a gente?
Nada mais pode ser isto do que uma tola questão!
De nada mais tenho certeza,
Só de que retornarei a natureza,
Quando o senhor do tempo,
Na algibeira agitar,
Dando me o aviso,
De que é hora de voltar.
domingo, 21 de dezembro de 2008
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