sábado, 27 de setembro de 2008

Incomparávelmente belo




Se há uma coisa em que não perco de vista,
Este é o céu,
Abóbada celeste,
Com estrelas que iluminam,
Tanto o sul como o leste.


Com sua beleza inebria,
E me causa alegria,
Um torpor sobre a tristeza,
Que se sobressai das belezas,
Da mãe natureza...


Ainda que não vejas,
Sintas o frescor d'aurora
Proveniente de lá,
E suas nuvens de algodão,
Doces como suculentas cerejas.


Partirei na cauda de um cometa,
Rebentando lágrimas na face,
Mas ao mesmo tempo partirei,
Na certeza de que estarei
Em muito boa morada...



E não sinta-se ameaçado,
Por seu gigantesco,
Abraço sobre a Terra,
Ao contrário,
Sinta-se muito amado!



Em seu azul claro,
Espelho meus anseios,
Em seu azul retinto,
Espelho meus sonhos.


Se achares que minto,
Nada poderei fazer,
Pois beleza como esta
Ninguém pode igual cozer.


E assim encerro meu simples dizer,
Com a certeza de quem morrer,
Neste lugar sempre,
Mas sempre
Irá viver...


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Gostar de você...''adivinhe''

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Gostar de você é tudo,
Deixam os maus sentimentos mudos,
Vale mais do que as estrelas,
Numa doce melodia,
Que meu dia desanuvia.

Dia sim,Dia não
Faço versos reverenciando te,
Proclamando-te bem indispensável
Oh!Mas que amável,
Doce como um de açúcar torrão!

Sem ter medo de lhe perder,
Sem ter medo de que me faças sofrer,
Eu digo amo viver!

Ainda que passem cem anos,
Jamais deixarei de ser grata,
Pois passei correndo por esta mata,
Como quem corre de ferozes bichanos...

Sei que não tenho chances de escolher meus caminhos,
Mas posso livrar-me dos escarninhos,
Que podem me reservar provações,
Me livrando de afligir certos corações...

Parando de sonhar,
Acabarei com você,
E deixando de te amar,
Estarei acabando comigo.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Adivinhe do que eu estou falando???????????

Estou falando da DA VIDA!!!!!!!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Pudim de reivindicações


pO título já é irônico.Faço entender aqui minhas reivindicações para com o planeta com a humanidade,que está esbaforida de tanto correr atrás desses ''dias melhores'' que nunca chegam,não penses,que isto é pessimismo,não,é verdade pura e direta,agora,quem puder refletir,reflita...
Quantas vezes não somos atacados pelas injúrias da vida,por menores que elas sejam,e disparamos uma chuva de palavras não agradáveis aos ouvidos alheios ''que escutam com muito bom coração'',e ainda dão conselhos,e depois,quando estes precisam de um ombro amigo,de um amparo,o que é que se faz?NADA.Simplesmente se viram as costas,e dizem:
-Desde que não seja comigo,não me interessa!Essa frase podemos tomar como mais repudiante em um ser que praticamente foi criado para amar e compreender o seu próximo e também o seu não-próximo,e que no momento mais oportuno lhe dá de ombros como se nada estivesse acontecendo...

O que quero dizer na realidade,é que,protesto pelo fim do ''não me interessa'',do ''não sei nem quero saber'' e do ''estou nem aí para fulano'',e que as pessoas tenham mais interesse pela vida dos outros mas,não para fofocas,intrigas,espionagens,mas sim,para saber o que se passa naquele coração aflito,aturdido.Sem praticar falsa caridade achando que só o mendigo morrendo de fome precisa da sua antenção,este,também inspira atenção,mas os menos necessitados de matéria também precisam de seu apoio,compreensão e seus conselhos.
Vale lembrar que,riqueza material,pode significar em algumas vezes,pobreza de espírito.
Ah,e nunca se esqueça de adicionar ao seu pudim,quando lhe aparecerem estas pessoas,muita calma,amor no coração e fraternidade,aí sim,com estes ingredientes você poderá e estará ajudando muitos aflitos e desamparados.p

Obs:Essas são as dicas e os ingredientes do meu ''pudim'' de reivindicações!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Paisagem bucólica

lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
Entre arvoredos e montes,
Vejo um raiar de dia,
Mergulhado em agonia,
Não me digas,
Não me contes.
Sinto o frescor das mocidades,
Melancólicas,entristecidas,
E velhices,
Amotinadas,enternescidas.
O amor da natureza,
Despojando-me da tristeza
Mas não da frieza,
De suas entranhas montanhosas.
Suas constelações infindáveis,
Nos dão ares confiáveis,
Em um céu cor de chumbo,
Ora essa,a coisa mais linda do mundo!
E ouvis as aves arruflando,
Pousando de galho em galho,
Pessoas cantarolando macambúzios versos de amor,
Pézinhos de alho secos,
Adornam o referido local.
E agora disparo uma pergunta:
Onde já se vira neste mundo,
Paisagem bucólica igual?
lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Se a luz chegar

Se a luz chegar,
E quiser abrandar teu coração,
Deixe-a entrar,
Para iluminar a vida com salvação...

São mensagens de brilho eterno,
Para desmistificar nossos medos,
Nos fazendo juntar as mãos,
Neste ato tão terno,
E desprovido de segredos...

Quem quiser pode seguir,
Pode aclamar,pode aplaudir,
Mas a luz somente penetra,
No coração de quem sabe sorrir.

Duvidas do que eu falo,
Mas,eu não me calo,
Para divulgar o bem,
Não discirminando ninguém.

Se puderes fazer melhor,
Faças na esperança
De reverteres o pior,
Estampe a alegria
No coração de uma criança,
Que a vida é uma dança 
Uma música,que não cessa de tocar.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Sei que é difícil (o exercício do perdão)

O que seria deste mundo se não fosse o perdão?Estaria com certeza com mais desordem do que já está...O que poucos tem a grandeza de reconhecer é que,o perdão é tão necessário para viver,quanto beber água e respirar,pois com esta nobre atitude se pode até alcançar a salvação de uma vida que está em jogo.
O perdão,não consiste em apertar a mão do ''inimigo''com o sorriso mais falso do mundo e dizer que está tudo bem,não,perdoar é ato que se pratica dia-a-dia,é sobretudo amar sem deixar resíduos infaustosos do sentimento anterior de rancor,e,mesmo com possíveis ''explosões'',devemos relevar que todos aqui estão sob expiação,teste,prova e portanto ninguém é perfeito e nem chega perto da perfeição,mesmo com os maiores esforços do mundo.
Mas,podemos fazer o bom papel de seres humanos bondosos,fraternos,companheiros em novos e bons ideais,para dessa forma tentarmos,caminhar lado a lado,sem o desespero desenfreado de querer ''esmagar'' o seu próximo,ainda que você o(a) julgue indigno(a) de sua atenção,tente prestar mais atenção neste(a) ente,que nem quer nada de você,por vezes o quer ajudar,ou simplesmente pode ter um grande carinho por você.

Perdão:Pratique-o!

domingo, 21 de setembro de 2008

A solidão

A solidão se afunda se finda,
Na funda da onda do meu coração,
Mas em que rochedo,
Se esconde essa pura aflição?
Não respondas,
Pois onde quer que estejas,
Quebra como as ondas.
Pálpebras da vida,
Orvalho da manhã,
Amor que guardo por minha pátria querida...
Assaz mensageira,
De longínquos pensamentos,
Da luz pioneira,
Inerte em lamentos.
Se quiseres livrartes dela,
Antes faça uma prece,
E depois atire-a,
Pela janela...
Se quiseres á prender,
Antes de mais nada,
Aprenda a viver...

sábado, 20 de setembro de 2008

O antigo e o novo

Dia desses pensei n'uma coisa triste,
Que ningúem dá-se conta mas existe,
Oh,quereis saber do que se tratas?
Pois replico que isso suavemente matas.

O antigo,é,o assasinato que cometemos,
Mas sem que carreguemos culpa,ou perdoemos,
Pois rasgamos retratos,cartas,bilhetes...
Entre âmagos feridos e risonhos ,
Sempre habita um desfecho não enfadonho...

Se quereis saber o fim destas linhas,caro leitor,
Conversas com vossa alma,
Mas desprovida de toda a dor!
Se ouvires bem ela,
Poderá então vos livrares da terrível mazela.

Sobre o novo nada digo,
E também não tem nada mesmo a dizer,
Somente que se compara com um ovo,
Do qual descasca um filhote que acaba de nascer.



sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Sobre a poesia e suas diversas facetas

Alguém já parou para pensar em quantas ramificações divide-se a poesia,esta arte facultativa e tão expressiva em alguns seres aqui nesse imenso planeta azul?????
Se a resposta foi negativa aqui vai algumas das tantas espécies de poesias existentes (ao menos as que eu conheço...).

Um tipo bastante conhecido é a romântica,que normalmente revela amores impossíveis,não alcançados,muito almejados.

Outro tipo é a realista,que já desmancha a quimera do querer e então se passa a ter,a conquistar a pessoa amada,sem tantos sonhos e rodeios como em uma poesia romântica.

E mais um para a lista:O existencial,em que o enfoque principal são suas grandes experiências,como exemplo:A velhice,a morte...

A poesia lírica (como já mencionado anteriormente) é o tipo em que o autor usa de uma subjetividade muito grande.

O social,o próprio nome já diz tudo,é o poema em que retratam problemas sociais.


Apesar de parecer um assunto já meio batido,vale a pena sempre conhecer mais sobre a poesia elemento tão presente em nossas vidas...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Quando a alma adoece

Que faremos,
Quando este bem indelével adoecer?
Tentar acabar,
Nos fazer findar?

Ah,que lástima,
De que alguém não a saiba cuidar,
Mas que enfadonho destino,
Nascer como um velho e morrer como um menino...

Se te soa esquisito,
É porque assim é para ser,
Tempo precioso em que aqui expresso,
Antologias de minh'alma
Que aos olhos alegra
E o coração acalma...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O que dizer sobre o mundo

O que dizer sobre esta massa gigante suspensa no infinito,cercada por uma poeira branca que daqui de baixo,entendemos como estrelas?
Acho que aqui somente posso demonstrar meu descontentamento para com ele,nada mais...
Porque a visão do mundo para um poeta sempre é de um universo sentimental fechado e de surpresas momentâneas,o que significa que:Para o poeta tanto faz,você ter uma casa maviosa e bens incalculáveis,se você não tem,nem um pouco de sentimento,e nem um pouco de coração para saber entender o mundo...
Mas, no entanto,poderá ainda que cético,entender que a vida não consiste apenas em coisas que vemos,mas sim no que sentimos e somos,por que o que se leva da vida não é o que se possui,mas sim a vida que se levou...
Sim,temos de acordar para um mundo abstento de tantas tragédias,infâmias alheias,e de cuidados em demasia para com a vida do outro.Sem ter a preocupação de achar que uma vida assim seria completamente enfadonha,não,garanto que teríamos vidas bem mais amenas e com um bocado que fosse de harmonia,mas,enquanto isto não acontece,apenas contento-me em dissertar sobre o assunto,o que não é nem um pouco fácil para uma pessoa nos dias atuais...
E ainda que seja um enorme aglomerado de terra,água e pessoas,pode e ainda há alguma coisa que nos seja útil e de grande valia para nossas vidas,o que com toda a certeza deve existir,e pessoas que consigam debater o assunto com clareza e convicção,sem mais,isto acaba parecendo um prelúdio, de como que eu gostaria que o mundo fosse...
Mas não o é, é apenas uma crônica integrante de minhas poesias,sobre o que dizer do mundo...


Distante...Distante Passado

Oh!Não regressas,
Não regrides,
Mas me interessas,
Me amas,
Me odeias?
Não sei.
Me atordoas,
Me atrapalhas,
Onde vivo,
Não sei.
Se me lembras,
Foges,
Retornas,
Desvias,
Não sei.
Se passou,
Não voltarás,
Qual teu nome?
Já sei.
Teu nome é passado,
E espera atrasado,
A hora em que morrerei...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O eu lírico

Abaixo construí,uma poesia onde se é empregado o eu lírico...
Mas afinal,o que é esse tal de ''Eu lírico''?????
Nada mais,é do que a exclusão do poeta em suas próprias poesias,entendeu?
Se a reposta for não,entõ vou descomplicar um pouco o negócio...
Em outras palavras,o ''Eu lírico''é o poeta escrever como se fosse outra pessoa,
sem seus sentimentos próprios,e sim,o sentimento,como que fosse,alheio.

É muito usado,em poesias muito famosas,que delas não me recordo neste momento...

Eu...


Eu vou até a imensidão do céu,
E volto,
Eu vou até a escuridão,
Me remetendo a claridade,
De pensamentos mil,de amor juvenil.


Se acordares nas brumas,
Salvarei-te com amor,
Se saltares para o infinito,
Saiba que saltastes para a dor.

A dor da inconstância,
Da demência,
Da pureza sentimental.

Amar é antes de tudo,
Ser um bem aventurado,
Amar amar toda a vida,
E morrer de não ser amado...

domingo, 14 de setembro de 2008

O que acontece realmente?

Todos sabemos que quando tomamos forma neste mundo,adquirimos junto com este corpo,uma pá de sentimentos e eles podem ser tão bons ou tão ruins,sendo que os principais de cada categoria são a alegria e a tristeza,mas o que eles tem em comum???
Tudo.Porque ambos são sentimentos e ocasionados por alguma situação,mas suas causas e efeitos não são as mesmas,o que torna este assunto muito contraditório...
Mas,o que acontece realmente com a alma do poeta?Acontece então uma mistura de seus sentimentos com o meio em que interage,que,pode ser bom ou ruim.
Isso pode ser percebido na qualidade de suas poesias,apesar de que todas tem seu toque de romantismo e melancolia,como sempre costumo o dizer.
Sinto dizer,mas, a tristeza inspira o dobro o poeta pois assim,a poesia ganha um tom mais enfático,revelando assim,mais sobre o poeta,e ganhando um ar mais belo,ao meu ver...
A beleza de um poeta não está somente e suas palavras e sim em seus sentimentos e gestos,o que nem sempre é deixado transparecer em suas poesias ou em suas crônicas,se for o caso.
Muitas vezes a interpretação de tristeza é,contudo,simbologia,de catástrofe,e para o poeta é um mundo constantemente inexplorado,como dito antes,o que proporciona a sensação do novo,saindo da mesmice das poesias costumeiras...
Assim,acabo falando por experiência própria,como poeta...

Quem quiser pode comentar...

sábado, 13 de setembro de 2008

Algumas explicações

Anteriormente fiz um soneto,uma poesia com metonímia,mas,o que seriam exatamente essas coisas?

Para quem não sabe,vou explicar em uma linguagem bem acessível...

Soneto:É uma espécie de poesia em que as primeiras  estrofes apresentam quatro ou cinco linhas e o resto somente três ou quatro,se não me engano...

Metonímia:É como uma figura de expressão,não querendo dizer exatamente o que está ali escrito.
Exemplo:Estou meia sem cabeça hoje.

Quem lê,automaticamente sabe que eu não perdi minha cabeça,mas,que estou sem ânimo para alguma situação,como expressada na frase.

Agora,talvez,para quem o fosse,estes termos não mais serão tão estapafúrdios como eram antes!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Admiração

Ora,o título por si só,já diz tudo...

Aqui devo minhas homenagens a todos que convivem comigo dia-a-dia,
Que me compreendem,
Que acompanham meus passos para o futuro...
Que me ajudam a crescer como pessoa!


E que de alguma forma,
Me fazendo ver que errando é que se pode acertar!
E que o mundo e a vida devemos amar!

Obrigada a todos os que me incentivam,que realmente me acompanham.


E me fazem ver que o amor entre as pessoas existe,
E que a força de vencer também.

A minha amada mãe dedico essas linhas incertas e todo o meu amor.

Crônica sobre a ironia

O elemento é presente,quase sempre,em nossas rodas de amizades,em nossas conversas,pilhérias,etc...
Mas,o que poucos sabem,é que a ironia é,uma faculdade extremamente poética,vezes suavizada vezes não,dando um certo ''toque''especial na construção de poesias,canções,versos...
Se não fosse a ironia então o que seria de Machado de Assis?Por vezes algoz de muitas e ferrenhas discussões,mas por vezes também,debate construtivo para muitos poetas,geralmente postas entre as ''entrelinhas''a ironia é,usada para então,expressar alguma sensação de desagrado indireto,ofensa,ou até mesmo,para expressar uma simples brincadeira...
Se formos observar á fundo,todas as poesias contém um pouco de ironia e sarcasmo,com excessões das extremamente românticas.Pode ser vista em um texto,em uns versos,em uma frase ou até mesmo em alguma palavra e por que não,em uma ilustração!
O que causa espanto,sensação de estranheza...Ás vezes nem para tanto,diria eu,uma sensação de impacto...

Sem mais do que falar desse assunto que tanto agita a mente e a alma de todos nós...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Pobre Tempo

Pobre tempo escravo de nossas lembranças...
Oh,não deixo-te escapar...
Mas arredio tem uma velocidade ímpar,
Nem me dá por tempo vos contar.


Vos fostes como a primeira cantiga que chegastes aos meus ouvidos,
Juntamente á lembrança de meus entes queridos...
Ah,e se morro,
E se calo,
Será que vou ver toda minha vida escoar por vosso ralo?


Sei que nada posso,e nada devo fazer,
Para que vos falte,
Coragem de correr,
Para parar então de sofrer,
E que me tarde a hora de morrer!


Vã filosofia,
Quimera de mortal,
Que podes fazerdes vós,
Escravo de um terreno portal.

Mas se eu pudesse parar o mundo com a mão,
Antes de mais nada,eu diria que pela vida tenho paixão!


Sei também que nada escapa de vossas fortes garras,
Nem que poupas ningúem,
Nem alegrias,tristezas,rancores,ódios,amarras...
Até um inocente pé de alcaparras.


Oh!Pobre tempo,
Matas,Envelheces...
Nos entristeces,
Mas tendes a piedade,
Escutas nossas preces
E guarda-as para a hora de nosso findar,
Para que no ''céu''possamos entrar,
E ao lado de Deus andar.




domingo, 7 de setembro de 2008

Me perco no tempo (soneto)



Me perco no tempo,
Nas infindáveis fontes desse luar,
Que de prata brinda minhas noites,
Que me encoraja pr'um novo amanhecer,
E me esmaece sem querer...


Ah!Como eu amo este tempo,
Em que nada se diz,
Nada se chama,
Mas com muito fervor o amor se clama,
Clama na certeza,de um amor que realmente ama.

Se ninguém der-me ouvidos,
Triste pois,ficarei,
Mas se alguém se pronunciar pois,Escutarei.

Ah!Mas donde se esconde,
Se imerge,se embrenha,
Esses sentimentos que são como que uma senha?


A sofreguidão dos choros esparramados,
Tristes,aparvalhados,
Corações dilacerados...


Caem sorrateiros na noite vazia,

Alguém relembra,um cadenciado caminhar,

Que assim seu amor o fazia,

O fazendo chorar...


Me perco,na imensidão da solidão,
Como uma estátua ao portão,
Um riacho de águas gorgolejantes,
Chorando pois,por antes.













terça-feira, 2 de setembro de 2008

O que poderia ser (metonímia)

O que poderia ser,
Se eu dissesse que eu parei,
Que cansei,
Que sofri que chorei,
Que clamei...

Que desisti,
Que escolhi,
O caminho das forças,
Do meu cansaço,
As flores ressurgem belas,amarelas,
Cheias de esplendor,
Sem espinhos de dor...

Oh!Mas qual o espanto?
Se dores pungentes romantizadas são,
Se observas inocentes sofrerem como cão,
E nem assim te tocas o coração,
Na qualidade de insignificante digo tudo...

Vale muito mais o respeito no coração,
Do que um canudo,
Sem querer desmerecer,
Somente fazendo meu pensamento acontecer.

Obs:Figuras de expressão