Se há uma coisa em que não perco de vista,
Este é o céu,
Abóbada celeste,
Com estrelas que iluminam,
Tanto o sul como o leste.
Com sua beleza inebria,
E me causa alegria,
Um torpor sobre a tristeza,
Que se sobressai das belezas,
Da mãe natureza...
Ainda que não vejas,
Sintas o frescor d'aurora
Proveniente de lá,
E suas nuvens de algodão,
Doces como suculentas cerejas.
Partirei na cauda de um cometa,
Rebentando lágrimas na face,
Mas ao mesmo tempo partirei,
Na certeza de que estarei
Em muito boa morada...
E não sinta-se ameaçado,
Por seu gigantesco,
Abraço sobre a Terra,
Ao contrário,
Sinta-se muito amado!
Em seu azul claro,
Espelho meus anseios,
Em seu azul retinto,
Espelho meus sonhos.
Se achares que minto,
Nada poderei fazer,
Pois beleza como esta
Ninguém pode igual cozer.
E assim encerro meu simples dizer,
Com a certeza de quem morrer,
Neste lugar sempre,
Mas sempre
Irá viver...