A solidão se afunda se finda,
Na funda da onda do meu coração,
Mas em que rochedo,
Se esconde essa pura aflição?
Não respondas,
Pois onde quer que estejas,
Quebra como as ondas.
Pálpebras da vida,
Orvalho da manhã,
Amor que guardo por minha pátria querida...
Assaz mensageira,
De longínquos pensamentos,
Da luz pioneira,
Inerte em lamentos.
Se quiseres livrartes dela,
Antes faça uma prece,
E depois atire-a,
Pela janela...
Se quiseres á prender,
Antes de mais nada,
Aprenda a viver...
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