sábado, 20 de setembro de 2008

O antigo e o novo

Dia desses pensei n'uma coisa triste,
Que ningúem dá-se conta mas existe,
Oh,quereis saber do que se tratas?
Pois replico que isso suavemente matas.

O antigo,é,o assasinato que cometemos,
Mas sem que carreguemos culpa,ou perdoemos,
Pois rasgamos retratos,cartas,bilhetes...
Entre âmagos feridos e risonhos ,
Sempre habita um desfecho não enfadonho...

Se quereis saber o fim destas linhas,caro leitor,
Conversas com vossa alma,
Mas desprovida de toda a dor!
Se ouvires bem ela,
Poderá então vos livrares da terrível mazela.

Sobre o novo nada digo,
E também não tem nada mesmo a dizer,
Somente que se compara com um ovo,
Do qual descasca um filhote que acaba de nascer.



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