domingo, 24 de agosto de 2008

Crônicas de quem já viveu (pouco)

Eu vivi e vivo relativamente bem,mas ponho-me a refletir quantas e quantas chances tive eu e nelas em nada acreditei,mas,seria eu um resgate,um sopro de arrependimento que a Terra enviou?Não sei pois tenho meus limites.Seria eu um acaso de um destino,um vidro cristalino,um passo em falso????????????
Sim,com certeza,pois isso nada mais são caracteres extremamente humanos,e parcial ou totalmente ocultados por nossos brios,nossos viveres fastios,meu ser,resultado total de meu viver!
O que pensariam outrém se minha pessoa pusesse-se á discursar sobre quem eu sou,e quem não sou,mas,ora se vim até cá,supunha-se de alguma forma que é com missão útil,e se em dia fatal for-me-ei quero que isso fique bem claro,NUNCA,pensarei em voltar no que já fiz,até porque esse era meu destino e eu,insignificante grão de areia no deserto,não o poderia mudar,assim sendo,meu ser inebria-se em poder recordar o belo,o suposto,o acontecido...
Se eu fosse,o que eu queria ser não seria humana,seria o vento,uma ave,uma saudade,pois todos voam e são atemporais,exceto a ave,queria pois então,voar através do tempo e chorar lágrimas de oceano,de brilho de estrelas...
Mas todavia,amo minha vida assim de seu modo,de seu ritmo,em seu lento compasso para o nunca,o seu amor pela solidão,o seu pesar no coração...


E desalentarei jamais,se aos olhos do descrente sou lenda,aos olhos meus sou palavra dita.

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