sábado, 23 de agosto de 2008

Sou Humana

Tomo nuvens de algodão,
Sinto o albor da aurora,
O frescor da manhã,
O esbraseamento do oceano,
O arrebentar de lágrimas de minha face.
O temor de um futuro dissoante,
O rubor de um rosto feliz,
O rasgar do sol em um lindo arrebol,
Mas sinto-me só,
Nos campos frondosos de minha mente,
Perco-me.
Vejo o olhar de reprimenda sobre o mundo,
Vejo o argênteo amor da lua com a praia,
Vejo o fulgor de novos viveres que se avizinham,
Mas,também escuto,
O pipilar dos passarinhos,
O desfolhar dos arbustos,
O tigre em busca da presa.
Mas,também vejo e escuto coisas tristes,
Mas ora veja que petulância,
Eu,réles mortal,
Querer viver,em um cor-de-rosa portal.
Perdoem-me pois sou humana
Sonho,clamo,canto,encejo...
Mas de uma forma natural.
Pois sou humana,somos humanos...

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