quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Minha alma de poeta

Minha alma de poeta,
Descobri muito cedo,
Senti uma onda de medo,
Pois não sabia ao certo que rumo tomar...
Mas com esse novo olhar,
Descobri um novo jeito de amar,
Amar toda a vida,
Ainda que eu não a conheça inteira...
Mas começar a estrofe primeira,
De muitas e muitas páginas,
Que estão por começar,
Sem a dor,podendo livremente respirar.
Pois sou poeta,
Já nasci livre,
De toda a opressão
Meu coração é limpo e puro,
Para também,
Estender a mão ao meu irmão.
Sem ou com precisão,
Escrevo com os pés fora do chão,
Olho para minhas mãos,
Vejo linhas,
E nas linhas vejo medo
Medo de doer a dor da solidão...
Esta que tanto toca meus sentimentos,
Derrama-se por muitos momentos,
Como a valsa ecoa no salão,
Minha alma de poeta,
Vai além do coração...


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