sábado, 25 de outubro de 2008

A valsa dos sonhos de um poeta




Quando um poeta sonha,
Tudo ao seu redor ganha luz,
N'uma cadência de passos,
Estonteantes que jamais puderam ser vistos antes...


Seus sonhos,
Inundam a mente com uma chusma de anjos dourados,
Felizes,encantados,
Ah!Como são belos os sonhos de um poeta!


A dor se tranforma,
Nas mais raras belezas,
Suas tristezas,
Envoltas são em puro ouro,
Ah!Mas que precioso tesouro...


A única barreira que o separa,
Do céu e da terra,
É uma névoa,
Mas isso por aí não para...


A inspiração flecha impiedosamente,
O coração do poeta,
Que apaixonado
Voa parado.


Sua alma engrandece-se
De tamanho esplendor,
Sentindo o fulgor,
De sua poesia.


Esquecendo assim os dilemas
Da Terra fria,
Dos homens maus,
Das quebradas naus...


A fascinação exuberante,
Da luz estonteante,
Do coração palpitante,
De evoluir...


E construir um mundo,
Onde se possa sorrir,
Sem que ninguém lamente,
Onde se possa,
Viver poéticamente...










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