Ode á vida,
Coisa que em demasia deixa-me aturdida,
E a morte soa me como uma fábrica falida,
Que nunca mais irá abrir suas portas,
E seus empregados andarão por ruas tortas.
E as sinfonias mortas,
Que nos batem ás portas,
E como que lapidassem,
Letras douradas no chão,
Avisando assim que á morte chegara ao teu coração.
Mais que depressa tentamo-nos esquivar,
E com toda pressa queremo-nos reavivar,
Mas as letras douradas,
Agora não nos significam nada,
Só o que fomos,
E o que agora recordamos...
Nada mais declaro,
Pois já vejo se dissipando o claro,
E agora vejo que o preço da vida subiu,
E está muito caro...
sábado, 14 de março de 2009
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