Meu temor,
É que o amanhã chegue sem amor,
Que os balouçantes sinos parem de repicar,
Meu temor,
É que amanhã eu tenha idéias das quais posso descartar,
É tudo sobre o que eu nem posso sonhar,
E se eu tentasse esquecer,
E se eu tentasse tentar,
Pois não posso por isso morrer,
Que seja ao menos o amanhã faustoso,
Não preciso de jóia preciosa ou de diamante lustroso,
Mas que meu temor evapore-se,
Condense-se,
E saia pela janela do descaso,
E que meu caso tenha solução...
Que meu temor seja para mim,
Como um reflexo n'água,
Que vejo mas desaparece,
N'um piscar de olhos,
Assim...
Que as labaredas da coragem,
Me deêm toda a aparelhagem,
Para lidar com meu temor,
Que se cura com?amor?
Se cura com voz firme,
E olhar altivo,
Mas sobre tudo o orgulho,
De estar vivo...
segunda-feira, 2 de março de 2009
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