Um dia chorei borbotões,
Arrastei os grilhões,
Ri dos turrões,
Observei de rosas os mais bonitos botões,
Mas de repente olhei me ao espelho,
E o que vejo???
Vejo o de ruir desejo,
Vejo o tempo,
Vejo a patuscada de outrora na minha menina dos olhos,
Vejo um de chaves molho,
Que abre a porta da luz,
Que me conduz,
Para um futuro que reluz,
Mas olho-me novamente ao espelho e o que observo?
Observo que do tempo fui servo,
E observo também minha expressão,
Ela somente é a estampa das carrancas que habitam em meu coração,
Observo que estou morta.!..!...!.
Absorta em uma teoria falha,
Em que a velha mente sabida falhou,
Em que a juventude de criança expirou,
Que o sorriso cessou,
E que aquela meta tão sonhada de chances acabou!
Mas agora não mais observo-me ao espelho e sim a mim mesma,
Que fiz de mim???
Que vivi de sombras,de carona na cauda de muitos ''cometas'',
Este é um erro que não queres que eu cometa,
Mas eu no desvario das horas inquietas cometi,
Renasci de cinzas quando fui,ainda que por um momento eu mesma,
Ainda que em confusões me meti,
Vou-me,fui-me com apenas uma garantia,
Nenhum dos olhos desse mundo meu Deus,
Mais do que o meu quando a felicidade via,
Luzia!
E que quando encontrava a solidão,
No silêncio do coração se recolhia,
Ninguém,oh meu Deus poderá sentir todas dores que eu sentia,
E que via,
O sofrer,o penar,e quando por fim achou,
Que não iria nunca acabar,
ACABOU!!!
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