Silentemente as folhas se conversam...
E folhas ''outonais''arremessam,
E com cada uma vão exalando vapores de fria ilusão,
Ilusão adormecida,
E guardada pelas chaves de esperança,
Do meu tolo coração de criança...
Quando chove,deito-me na fresca relva,
E deixo chover em mim todas lágrimas celestes,
E assim vão-se embora as pestes,
E silentemente deixo também escorrerem minhas lágrimas de melancolia,
E penso então: ''que bom seria'',
Que bom seria se o sorriso mais triste e mascarado deste mundo,
Se revelasse,
E mostrasse que a vida não é um mero filme mudo,
É feita também de ilustar o que se sente,
E não fazer falsas mímicas,
Como em um filme silente.
E n'um mar de ilusão e quimeras,
Me pergunto: ''Mas o que da vida esperas?'',
Espero que o mero comodismo do frio metal,
Não seja motivo de caso fatal,
Mas sim não cumpra mais do que o seu dever,
Que é o das pessoas prover...
Nada mais,silentemente olho uma rosa,
E me remeto então á chuva pavorosa,
As nuvens com carrancas de dar medo,
E grito bem alto: ''Pessoa,qual é o teu segredo????????''
E em um monólogo obvio e sem sentido algum,
Silentemente,vejo em minha mente,
Um verso lindo que rima,
E que lá em cima,lá no céu,
Recito,
E com a doçura do mel,
E o confronto com teu fel,
Pessoa silente,
Que mais mascara a tristeza do que á sente...
Que tenhamos todos a alegria de sentir,
A não vergonha de sorrir,
E quem sorri de tristeza,
Silentemente,
Há delicadeza em seu ser,
E que recupere sempre o que perder,
Pois,silentemente,
A glória,o poder,e o mais ser,
Não te valem absolutamente nada,
Nem uma pratinha furada!
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
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Um comentário:
Boa sorte e bom trabalho com o blog, dear. Foi ótimo poder conversar um pouquinho com você.
Beijão!
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