
Mes eaux dernières,
Coração!Porque revivê-las queres,
Que infelicidade e amargor te apanha,
Que teia teceu a da solidão aranha?
Para que querer reter águas que já vieram,
Que tão cristalinas eram...
E hoje só carregam o peso de memórias mudas,
Memórias caducas,
Malucas...
Deixemo-as levar o passado,
E o dar por encerrado...
Mes eaux dernières,
Você!Porque revivê-las queres?
Vamos deixar de lado,
Este teorema ab absurdo,
E ouvir o barulho surdo,
Das novas águas que vem,
Com saudosismos sem...
Mas ab aeterno,
Será este meu sentimento terno,
Pelo passado extremado,
Morto e bem enterrado...
Vamos deixar de ver o passado pelos olhos falazes da fantasia,
E com supremacia viver o presente,
Deixemos de lado as geladas importunações,
Essas que tanto ferem nossos corações...
Eaux dernières...
Eu não as quero viver...
Quero a alma livre ter...
E tu por que com tantos argumentos ferozes contra ainda queres?
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