Creêm todos que a vida é ilusão,
Que as matas são do mundo o pulmão,
Que o que os olhos não veêm não sente o coração.
Creêm todos que o mundo originou-se de uma explosão,
Que lágrima é expressão,
Que nuvem é algodão,
Que coisa em obrigação,
É encher balão.
Creêm todos que mergulhar n'água depois da refeição,
É na certa indigestão,
Creêm que São Pedro manda pra Terra o trovão,
Que lenda é imaginação,
Que labirinto é confusão,
Que o osso é destinado ao cão.
Creêm todos que apaga o mata-borrão,
Que todos vamos sete palmos abaixo do chão,
Que vento forte é furacão,
Que ser corado é ser são,
Que é de poeira o estradão,
Que ser irmão é união...
domingo, 4 de janeiro de 2009
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