quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Gelo sobre ás rosas...

Esta manhã acordei com vontade de ver a vida,
Mas qual foi a surpresa quando vi tomada de gelo,
Uma rosinha querida,
Sem culpa de nada,
Tomada da cor preta,
Entristecida.

Foi então que aprendi,
Que a vida é fina trama,
Que não permite ensaios,
Nem mesmo para quem á ama...

A rosinha não murchou,
Ela apenas se enregelou
Na esperança,
De bailar na maviosa das rosas dança...

É assim também em nossas vidas,
Vem e vão pessoas e coisas queridas,
E também saem,
E assim ficamos imersos em solidão,
Mas um dia bate o sol e derrete o gelo,
E acaba com toda essa sofreguidão.

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