terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Poema confuso...

Sensação indefinida,
Oh!Vida querida,
Por mim tão sentida,
Porém tão esquecida...

Na tontura em que me encontro,
A cada dia mato um monstro,
A cada dia pulo obstáculos,
A cada dia tento descobrir quem sou eu,
E minha dúvida existencial,
Chegou no apogeu.

Estou confusa,
Difusa em meus sentimentos,
Oh!Deus do céu,
Quando que hão de findarem-se estes tormentos?
Se achas que exagero,
Pense em algo que quero,
E não tenho,
E não alcanço,
Porém de lutar não canso...

Poemas são,
Palavras são,
Um manifesto do meu coração.
Ou também uma estrada,
De paz e consolação,
Mais nada.

Se não entendes meus versos,
É porque seus pensamentos estão dispersos,
Porque aqui deixo bem claro,
A dor e a tristeza,
A alegria e a beleza.
Toda a minha poética natureza.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Eu fui...

Eu fui uma estrela que despencou do céu,
Eu fui uma abelha que cansou de fabricar o mel...
Eu fui tudo aquilo que eu pude ser,
Eu vi tudo o que eu sempre de belo quis ver...

Mas hoje,
Já vejo a vida diferente,
Não indolente,
Mas madura,
Abandonando a casca de lagarta adolescente,
Por que sei que nada para sempre perdura...

Eu fui um dia medrosa,
Espetei-me em espinhosa rosa,
Chorei,
Mas hoje sei,
Que o espinho faz parte da flor,
E que devemos tratá-la com amor...

Um dia eu fui,
Sonhar e não voltei,
Um dia eu quis chorar e não mais parei...
Um dia eu resolvi escrever estes versos,
E então os amei...

domingo, 19 de dezembro de 2010

Uma natureza inspiradora...

É lindo viver,
É lindo sonhar,
É tão gratificante poder respirar,
Esse ar de alívio,
Encher os pulmões de paz...

É sublime deitar na grama,
E dizer ao céu o quanto você o ama,
Ama nessa plenitude azul,nubiforme...
E é encantador sentar em frente ao mar,
E dizer que você é capaz de amar,
Essa massa de água disforme,enorme.

Um remanso de paz,
Um poema loquaz,
Um sorriso no rosto,
No bolso,guardado,o desgosto...

Na natureza,
As respostas,
A beleza...
O meu eu se enche de luz,
A estrela reluzente do céu me conduz...

Um sopro de vento,
Vem suavemente refrescar o meu momento,
Fazer voar os meus tormentos...
O perfume das rosas,
Veludosas rosas,
Vem me inspirar para escrever lindos versos e prosas...

Viajo inerte com a natureza,
Em sua essência faço poesia,
Poesia distante de uma realidade fria...
Eu em mim não cabia...
Para exaltar tamanho amor,
Por essa mãe natureza,
Cheia de encantos e frescor.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Á meu irmão.

Eu estou feliz,
Feliz daquela felicidade transcendental,
Aquela felicidade gostosa e refrescante,
Como o dentifrício mais sensacional...

Paro na janela,
E sinto um vento sabor canela,
Doce de alegria,
Vir inundar lentamente o meu dia...

O sol derrete-se no horizonte,
Displicente,indolente,
Querendo prolongar o meu dia,
Querendo prolongar minha alegria,
Querendo imortalizar esse sorriso ainda adolescente...

Nada é como era antes,
O meu descanso agora é de paz,
Eu sou de contentamento um az,
Não consigo caber em mim de tanta emoção,
Meu coração,
Agora bate com razão...

Uma lágrima cristalina,
Traduziu brevemente,
A realização de um sonho antigo de menina...

Um sonho,
Hoje realidade,
Independentemente de minha idade...
Questão de muito carinho,
Carinho esse que guardava eu á muito no coração,
Para esse ser tão especial,
Esse ser que eu chamo agora de irmão.

domingo, 24 de outubro de 2010

A morte de uma dúvida.




Minha dúvida morreu hoje,
Pois é,
Devo desde já,
Tratar do enterro,
Do velório,
Tudo muito simplório...
Porque com a sua morte,
O dia fica menos inglório...

O ponto de interrogação,
É principal convidado,
E o coração abafado,
Sente-se infinitamente aliviado.

Lágrimas hão pela dura constatação,
Quem diria eu,
Chorar sobre esta razão?
Mas sim,
Foi exatamente assim...

A verdade tem longas pernas para nos alcançar,
E a mentira curtas para correr...
Mas que importa se a verdade agora eu acabo de saber?

A dúvida foi um eterno na vida borrão,
Foi de atalho a estradão,
De um assunto complexo e sem nexo,
Que bagunça meu viver,
Que ligada ao passado,infelizmente,me faz ser...

A solidão e eu damos a mão,
E eu saio por aí,
Cantando qualquer canção...
Isto tudo é de cunho emocional,
Mas não é nada muito sensacional...
E sim chocante,
Berrante,
Errante.


Minha idiossincrasia,
Minha alegria,
Perderam-se?
Fugiram?
De mim riram?
Meus ideais foram derrubados?
Não,a malvada dúvida morta,
Só fez fortalecer meu jovem coração,
Ainda que de uma maneira um tanto torta...


Eu sempre serei,
Tudo aquilo de que um dia eu desejei,
Com dúvidas,
Ou sem,
Mas isso interessa a quem?


Por aqui vou encerrando,
Este poema duvidoso,
Porém muito mimoso,
Constatação,
Do dia em que uma dúvida morreu em meu coração.

sábado, 23 de outubro de 2010

Flores de inverno










No inverno do meu coração,
Corro entre as verdejantes campinas,
E colho as mais belas flores,porém tão pequeninas...

São flores que nasceram em um inverno congelante,
E tem por finalidade embelezar esse caminho apavorante,
Essa senda obscura,
Tão triste e tão escura,
Com suas fragrâncias tão puras...

O meu coração congelou-se,
Mas ao mesmo tempo floriu-se,
E riu-se,
Da bela rosa em flor,
Que fez em um sorriso renascer um grande amor.

Nem todas as rimas e estrofes deste mundo,
Conseguirão traduzir nem um segundo,
Esta beleza toda,
Este fulgor mágico das flores,
Que dissolvem todas as minhas dores...

Ah,estas flores de inverno são tão doces,
Que despertam no meu íntimo,
Muita doçura,
Doçura essa que afasta,
Essa loucura da amargura nefasta.

Em um ritmo todo próprio,
O meu coração volta a bater,
Porque as florezinhas de inverno,
Me reanimam á viver...

Sem tradução,
Sem nenhuma plausível explicação,
Essas flores em metáfora,
Significam toda a esperança e alegria,
Que ainda habita em meu coração...
Na minha alma,
No meu ser,
Que não me deixa morrer...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A história da minha história.

Eu e você,
Você e eu...
Destino,acaso,mão de Deus?
Seria a hora de abraçar ou á de dizer adeus?
Sou a sua continuação,
Mas não o fim,
Ah,mas porque tudo tem que ser assim...

Posso falar de você para todos,
Mas mais não posso,
Porque a minha timidez me trava,
E deste fardo sou escrava.

Gosto de você exatamente do jeito que você foi,
Não me importando com outras coisas,
E adoro o jeito que atualmente você é,
Pois só você desata o grilhão amarrado ao meu pé.

De você eu não sei fazer poesia,
Porque você é eu em demasia,
E eu sou você,
E isso ninguém desconfia.

Somos uma só,
E eu dependo de você,
Afinal,na minha vida você deu o seu jeito.
E eu não lhe entendo direito.

Mas te amo como for,
Seja na vida na morte ou na dor,
Você da minha vida é o corredor...

Quando eu morrer,
Você acaba também,
Mas não morre na memória de ninguém,
E daí as pessoas vão olhar o retrato,
De sabe se lá quem.

Em fotos eu lhe guardo,
No futuro eu lhe aguardo,
No presente eu lhe observo,
Do passado eu lhe chamo,
Ah,mas eu te amo.

Estes versos contém a história da minha história,
Minha vida,
Meus fatos,
Minha memória.