Meu coração pulsa de forma descontente,
E por mais que se tente,
Brilho e luz ele não ganha,
Seu batimento como uma voz rouca as paredes arranha,
E no luzir de mil estrelas,
Eis que o brilho de uma falhou,
E por esta que as muralhas de meu coração desmoronou.
Naturalmente que volte a pulsar com alegria,
Mas estraga absolutamente tudo essa típica monotonia,
E,como uma descompassada sinfonia,
As muralhas de meu coração são derrubadas,
Escritas,depredadas,
Pela ação do tempo,
Sino que tange á meia-noite,
Como um açoite,
Que corta minhas faces,
E eu me indago:
O que fazes?
Essas muralhas não são de ouro nem de cobre,
Mas são mantidas pelos sentimentos mais nobres,
E sua caída,
Representa toda minha indignação,
Com este mundo,
Que leva aos pés um pesado grilhão.
Toda a vida em um segundo,
E penso o que vale ''tudo'' para o mundo,
Nada,
Pois o mundo é feito de cada,
Escolha minha ou sua,
Tanto faz se se more em palácios ou nas ruas,
Mas as muralhas do meu coração,
Não tem um quilômetro,
Nem um milhão,
É do tamanho suficiente para estampar todos os sentimentos,
Coisas do passado ou coisas de momento,
Mas...
Sentimentos...
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
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