O que sou hoje nada mais devo,
Á quem não vejo,
Mas é como de quatro folhas um trevo,
Que não me deixa esmorecer,
E não deixa meu dia escurecer,
Que me faz ter coragem,
Quando julgo destruída minha imagem,
Que faz o vento balouçar meus cabelos,
E despede-me dos pesados grilhões,
E de boas novas,
O meu coração arrebata em milhões,
Que guia meus frágeis pés,
Bendita luz que és,
Á ti só tenho o simples pedido:
Devolve á luz aos fracos,
Recupera-me o perdido,
E faça elogiado,
O que se sente ofendido,
O que sou?
Sou criatura de extrema saudades,
De outros tempos,de outras idades,
Mas o que sou realmente,
Se resume á ti,
Que rege meu corpo,alma e mente.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
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