
Existe uma folha em branco,
No livro de minha vida,
Mas a esqueci num velho banco,
Uma parte de mim querida...
Suspirei por entre velhos mares,
Respirei então novos ares,
Pelo esquecimento de não escrever nesta página do viver...
O rosto do sofrimento,
Assola-me por um momento,
O que era obrigação escrever n'aquela folha,
Já caiu no esquecimento.
O vento chicoteia minhas faces,
E eu me pergunto:
O que fazes?
Por que tortas ruas têm andado?
Que doudos costumes têm estudado?
O dito é dito,
E o falado é falado,
E a folha,
Branca,
Esquecida,
Por onde tem andado?
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