
Na calçada molhada,
Caminho sem pensar em nada,
Depois do jantar,
Somente quero ver a luz do luar...
Nesse meio tempo,
Com o sopro do vento,
Ouço pessoas abalofando-se pelos seus feitos,
Pelas suas inertes ações,
Mas que por baixo de uma carne-invólucro,
Existem podres corações...
Sigo minha caminhada,
Vou na ab absurda da vida estrada,
Chutando as latas da vida,
Sem me importar se sou ou não querida,
Tropeço,
E me peço:
O que faço?
Com um maço de dúvida nas mãos,
Quero ter a sapiência dos anciãos,
Mas como não á tenho,
Vou seguindo,
Vou rindo,
Na minha caminhada empós o jantar,
Que me faz refletir,
Olhar o azul talássico do mar,
E amar...
E abalizadamente,
Trato quem me mente,
Pois quem mente é ruim da mente,
E assim é demente...
Mas mesmo assim,
Não ligo,
Faço pouco,
E ouço rouco,
O grito do vento,
Chamando novamente a chuva,
Apresso-me,
Corro,
Morro,
Por retornar ao lar,
E chorar lágrimas de indefinição,
Coisas do coração...
A chuva chega,
O vento vem,
E eu poiso junto á janela,
E olho,
Olho e digo sem saber á quem...
Neste mundo só almejo o bem...
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