Quanto tempo já se vai,
Quanto tempo se passou,
Que a brisa daqueles velhos tempos já terminou,
Felicidade,
Outra idade,
As árvores farfalhando canções,
Gente de emoção,
Chorando aos borbotões...
Na janela,
Via brotar,
A flor mais bela,
Doirado era o sol,
E quão bonito o arrebol...
Ah!Outros ares,
Outros mares,
Liras e sonetos fugidios,
Pianos ecoando pelas salas,
O baile de máscaras,
Desfilando imponente pelas alas...
Na minha triste barquinha,
Passei a infância á adorar,
Esquálida e melancólica andorinha...
Inda lembro que a brisa foi-me tormento cruel,
No dia em que fiz mil pedidos ao céu...
Parece que o doce era mais doce,
Tudo era melhor,
Hoje tudo o que acontece,
Parece que a gente sabe de cor...
No telegrama da saudade,
Quero viver as antigas emoções,
Retornar á ouvir as obsoletas canções,
Que alegravam corações,
E como eram diferentes as multidões...
Saudade,
Solidão,
Nostalgia,
Era tudo diferente,
E não lembrava em nada,
Esta atual monotonia fria e vazia,
Ah...Nostalgia...
sábado, 9 de janeiro de 2010
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