
Entre um aflito coração,
E um só fabordão,
Os aflitos e desesperados,
Clamam,gritam e cantam,
Pelos dias nunca á eles chegados...
As notas musicais saem deste canto com uma liquidez tamanha e anormal,
Que parece ser sobrenatural,
As partituras parece que são caminhos á serem corajosamente desbravados,
E em bravatas os sons pedem para serem notoriamente notados...
E daqueles corações estafados,
Eis que surgem belos fados,
Canções quaisquer,
E como o destino quer,
Tormenta trazer,
Com o do canto poder,
Os aflitos e seus fabordões,
Afastam esta cousa de seus corações...
Em um misto de alegria e indecisão,
Um aflito e seu fabordão,
Rompe o pesado grilhão,
E vive nas nuvens desde então...
Sem maestro segue a orquestra,
Com a estrela guia da vida mestra,
Todos podem se orientar,
E seguir a vida cantando,
Sem medo de amar...
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