Hoje morre oficialmente,
Um pouco por dia,
Em uma realidade fria,
Uma alma inerte,
Quem conta não mente...
Requiem...
Sem saber á quem,
Flores de lágrimas jogadas,
Em uma vala sem fundo,
E não se sabe se ali começa ou se termina o mundo,
Em um cheiro acre,
A morte se anuncia,
Não importa se é noite ou se é dia...
E no arrebol avermelhado,
Vê-se um pedaço de chão orvalhado,
Ouve-se um som clangoroso,
Um verso choroso,
A morte caminha,
E não sabe escolher a quem...
E isto só fica pior com este meu requiem...
Em um rabisco arabesco,
Vejo um ar bem pitoresco,
O homem desenhou,
A morte pintou,
O homem viveu,
A morte finalizou...
Requiem...
Requiem,
A morte de quem nunca sonhou...
domingo, 17 de janeiro de 2010
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