quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Solilóquio

Em algum canto,
Ouve-se um pranto,
Onde?
Lá onde o vento de esconde...
Causa não se sabe,se desconhece,
Mas o som ah,sim este se bem conhece...

Eu e eu,
Na mesma sintonia,
Será uma loucura,
Ou simples mania?

Solilóquio,
Monólogo,
Monotonia,
Vazia,
Fria...

Mas para onde é que eu ia?
Ia me perder na solidão,
Ia caminhar sozinha nos bosques de gelo,
E nas pradarias tão frias,
Ia ver coisas já tão sem graça,
Ia ver os pombos na praça.

O que quero eu?
Quero o infinito,
O impossível,
O ''implausível''
O surreal,
Nada de real,
Quero ser dona do sonho mais bonito.

Mergulhando,
Observando e analisando,
Vou cantando,
E com as gotas argênteas de chuva me molhando...
Querendo saber,
Querendo correr,
Dessa chuva,
Desse frio...

Assumo que não sei nada,
Mas então para que caminhar em tão douda estrada?
Por ser alienada,
Triste,feliz,
Apavorada...
E para que então olhar tão triste alvorada?
Para ver a vida,
Ver a brisa fugidia,
Olhar findar-se um lúgubre dia...

E assim vou findando minhas indagações,
E as respectivas respostas de dois corações,
O meu...
E o meu...
Cousas doudas,
Idiossincrasias de um perdido eu...

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