
Paro...
Olho..
Absorvo o cheiro acre do mar,
Pode me consolar...
Atiro uma rede ao mesmo,
Ainda que seja á esmo,
Quando ela retorna,
Junto com ela minhas ilusões,
Todas minhas oníricas visões...
Tonta,
Desmaio,
Com o raio,
De pensamento,
De um não acontecimento,
Pura ilusão,
Na linha da mão,
Vejo o destino,
Como menino,
Menino que foge se esconde,
Não se sabe onde...
O mar está ébrio com minhas ilusões,
Atiro-as,
Desprendo-me delas,
Sejam verdes,azuis ou amarelas,
Quero viver em uma sintonia cósmica com o real,
O normal,o natural,
E descartar,embriagar então o mar,
Com essas ilusões de amargar...
Quero ser sóbria,
Dessas ilusões,
Que embriagam corações,
Que o mar as leve,
E assim ficarei leve,
Viverei,
Seguirei,
Mas com carinho...
Ainda as lembrarei...
Óh!Doces ilusões,
Causam cegueira,
Nos fazem ser a mais completa bobeira,
Carinho por vocês sempre terei,
Só á vocês nunca retornarei,
Pois agora,
O mar está ébrio de ilusão,
E só assim,
E só assim,
Pode viver meu coração...
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