Há muito o que se dizer,
Há muito o que falar,
Mas poucas,pouquíssimas são as formas do sentimento expressar,
Então aqui quero cantar...
Mas cantar com voz de vento,
Correndo a todo memento,
Ser nubiforme,
E conforme,
A chuva caísse ser,
E como um velho carvalho seco morrer...
Ter nas mãos a natureza,
Resplandecer em beleza,
Ser etérea,
Aérea...
Voar...
Beber o mar
Em grandes goles,
Sentir golfadas de ar,
Bagunçarem minh'alma,
E caminhar ao sabor do vento,do tempo,
Com a mais pura calma...
Quero eu,
Querer saber,
Querer ser,
Querer ter...
Ter o mundo e não ter nada,
Ver o sol rasgar o céu da madrugada,
Ver com um final feliz alguma história ser encerrada...
Colher algumas rosas ainda em seus botões,
E de emoção e alegria,
Chorar aos borbotões...
Rabiscar um esboço para a vida,
Vida que possa ser vivida...
Laboriosamente,
Descobrir a mente de quem mente,
Pacientemente,
Viver completamente...
Estas são versões e sequências,
De uma vida sem fim,
Vida de sonho,
Sonho sem consequência,
Versões de dois corações,
Dois corações meus...
Um meu e um de minh'alma,
Mas tenha calma,
São apenas versões e sequências,
Isentas de mentiras e delinquências,
São apenas...
Apenas doces demências...
domingo, 24 de janeiro de 2010
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