Canto um enlevo,
Com tal alegria,
Como aqui a escrevo,
Penso...
E receosa,
Me atrevo á pintar uma rosa...
Olha!Olha o horizonte,
Que belo alvor dele desponta,
É tanta beleza que nem se dá conta...
Inda ontem cantarolava eu debaixo de uma clareira,
Hoje ''meio-amarga''canto em tom baixo frente á uma lareira,
Nela arde uma chama,
Que consome tudo o que se ama,
Os verões felizes,os dias inesquecíveis,
E lembro de dias não plausíveis...
Não é verossímel,
Nem tampouco real,
Mas o que descrevo aqui,
São coisas de um mundo anormal,
E cantar um enlevo,
Me consola,
Reanima,
E por gestos de pantomima,
Expresso minha tristeza,
Choro com pesar,
E reflito com aspereza...
Cantando um enlevo,
Uma canção,
Que é sopro de brisa,
No coração,
Canção que é desprovida,
De notas,clave e fabordão,
Mas é bem provida dos sentimentos da vida...
Meu enlevo,
Tem relevo,
Sob outras canções,
Destacando-se,
Por aliviar os corações...
E despertar as afeições...
No meio do mar,
Em pleno deserto,
Ainda se ouvirá meu enlevo,
Isto é certo!
Por fim,
Tenho que afirmar que digo sim,
Para o caminho longo e a estrada,
Que leva á tudo e leva á nada,
Cantando um enlevo,
Gritando em segredo,
E seguindo sem medo,
Com o enlevo..
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
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