sábado, 30 de janeiro de 2010

Libreto de cantigas obsoletas

Possuo um libreto de cantigas antigas,
Escritas por amigos,amigas,
O qual não me canso de olhar,
E quando o olho,
Exerce o mesmo encantamento,
Que me exerce o mar...

Nele contém canção de toda espécie,
Das muito doces até as amaríssimas,
E pessoas caríssimas,
Este libreto,
Não é verde,amarelo e nem preto,
Tem cor de canção,
Canção do coração,
Tem notas e partituras,
Que das más idéias é tortura...

Mas,ora veja,
É poesia pura,
Apesar de ter em demasia partitura,
Nota e clave,
Dos meus sentimentos tem a chave...

Ainda que o tempo o desbote,
Em minha mente sempre habitará,
Os mais belos escritos do libreto velhote,
Que tempo nenhum apagará...

Libreto de cantigas obsoletas,
Cujas cantigas voam como e tão graciosamente como borboletas,
Ah,se o tempo voltasse,
E o ritmo da esperança retornasse,
Ah,que sonho...
Que quimera...
Mas não passa de minha imaginação mera...

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